sexta-feira, 29 de abril de 2011

O valor do casamento


O casamento real do príncipe britânico com a plebeia, mais parece um conto de fadas, cercado de assombrações e de uma pressão para que seja diferente dos capítulos anteriores, que culmine num “felizes para sempre”. Para alguns, os milhões que envolvem esta cerimônia, são um grande desperdício para a Inglaterra, mesmo grande parte do custo saindo da fortuna real. Mas, o país tem muito a ganhar com este casamento, primeiro porque milhões serão movimentados em função deste evento com turismo, vendas de lembranças, etc – estima-se que um terço da população mundial estará de olho na cerimônia. Também a futura sucessão do trono britânico, o sucesso ou fracasso da continuidade desta cerimônia, podem afetar positiva ou negativamente toda uma nação e economia. Investimento em casamento continua sendo um bom negócio, não para contos de fadas, mas para a vida prática; não só para glamorosos eventos, mas para aqueles que acontecem inclusive no anonimato. É o melhor investimento porque é através dele que se forma toda uma base para realizações, plena felicidade, ética, família e estrutura para novas gerações. E como bem se sabe, é da família que provém todo o reflexo/base na sociedade. De um investimento bem feito, todos ganham! E se o casamento hoje é visto por muito apenas como um conto de fadas, uma estória de faz de conta, um fardo, uma cruz que se foge, é porque na prática, os bons costumes têm sido ignorados. Os reais valores que envolvem uma relação com o próximo mais próximo, passam por um bom investimento: amor, confiança cumplicidade. Sem estes, não há relação que dure – não importa sob qual circunstância aconteça. Infidelidade, mentira, fingimento, imaturidade, continuam sendo os fantasmas que assombram não só o casamento de Willian e Kate, mas de todas as pessoas, de cada relação de compromisso que se estabelece. Não há maior valor do que quando cônjuges aprendem a dar as mãos: reconhecendo erros, perdoando, mas especialmente unindo em oração. Segundo o Teólogo M.C. Warth, no Livro A ética de cada dia: “onde há perdão, não há motivo para adultério” Casamento que traz lucro é aquele, que mesmo sendo humilde, longe das lentes de alta definição, tenha respeito e ambos se tratem como rei e rainha. Onde se busque fazer feliz a pessoa que ama. Um exemplo aprendido da relação divina para com todos: “Deus nos ama, não porque somos preciosos, mas somos preciosos, porque Deus nos ama” (Warth). O valor não está no quanto gasta, mas na qualidade que qualquer investimento possa trazer, ganha um, ganha dois, ganham todos! Este sim é a base para um ‘felizes para sempre’.

Márlon Hüther Antunes
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana em Maceió-AL

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O mesmo Jesus


No artigo “Outro Jesus”, Luis F. Verissimo acusa a Igreja de nunca ter explicado nestes 2 mil anos a resignação de Cristo na cruz: “Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste”. Um engano do escritor. Acertou ao dizer que a “perplexidade de Jesus na cruz é o que mais o aproxima de nós”, quase respondendo o que espera da teologia cristã. Afinal, Jesus é o Emanuel – o “Deus com a gente”, que sentiu fome, dor, agonia, tristeza. E abandono.

Quando um ser mortal tenta entender ou explicar o Deus-Homem que morre no Gólgota, acontece aquilo que diz a Escritura: “Deus, na sua sabedoria, não deixou que os seres humanos o conhecessem por meio da sabedoria deles”. E por simples razão: “A mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura” (1 Coríntios 1.21 e 18). Aqueles que colocaram Cristo dentro de seu miolo cinzento, ou fizeram dele apenas um homem, ou apenas um Deus.

O apóstolo João, mesmo não entendendo, escreve que viu a revelação da natureza divina de Jesus – a Palavra que se tornou um ser humano (João 1.14). E adverte na epístola que, quem nega que Jesus Cristo é Deus e homem, não tem o Espírito de Deus e é inimigo de Cristo (1 João 4.3). Era uma resposta ao gnosticismo que invadia a igreja primitiva com idéias sobre um Jesus divino apenas vestido com um corpo, isto é, com aparência humana, e sem o sofrimento físico na cruz. Por isto as palavras do Credo Apostólico “padeceu sob Pôncio Pilatos” e do Atanasiano “É, portanto, fé verdadeira, que creiamos e confessemos que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é tanto Deus como homem”.

Mas Verissimo tem razão. O terrível lamento de Jesus na cruz, abandonado por Deus, continuará ecoando sem a resposta que deseja. Paulo já tinha admitido: “Evidentemente, grande é o mistério da nossa religião: Ele se tornou um ser humano” (1 Timóteo 3.16). Existe, no entanto, outra história. Vem do Domingo da Páscoa. E que também não tem muita explicação. Porque, se Cristo não foi ressuscitado, a fé é uma ilusão, e continuamos perdidos nos nossos pecados (...) Mas a verdade é que... (1 Coríntios 15.17,20).

Reverendo Marcos Schmidt

terça-feira, 26 de abril de 2011

Retorno feliz


Como é maravilhoso voltar para casa depois de dias viajando ou após mais uma jornada exaustiva de trabalho! Como é maravilhoso estar de novo no aconchego da família, relaxar e descansar.Todavia, mais significativo é quando este retorno se dá pelos caminhos da reconciliação, em meio à superação de crises de relacionamento. A parábola de Jesus sobre um filho que saiu de casa e voltou arrependido retrata bem essa realidade (Lc 15.11-32).

No tempo do profeta Isaías, Israel estava sendo alertado sobre as consequências que resultariam da sua crise de relacionamento com Deus, da sua desobediência à sua Palavra, o que se confirmou quando o povo foi levado para a Babilônia, para um cativeiro que duraria setenta anos.

Mas isso não foi tudo. Havia algo mais que o Senhor fez questão que aquele povo soubesse. “O Senhor Deus diz: Escutem, os que procuram a salvação, os que pedem a minha ajuda! Virei logo salvá-los. Aqueles a quem o Senhor salvar voltarão para casa, voltarão cantando para Jerusalém e ali viverão felizes para sempre. A alegria e a felicidade os acompanharão, e não haverá mais tristeza nem choro” (Is 51.1,5,11).

Essas palavras de compaixão e de salvação são também para nós, e nós não podemos desperdiçar essa chance.
A salvação está disponível e é um presente de Deus para todo aquele que crê no seu Filho Jesus Cristo, que morreu na cruz e ressuscitou para justamente resolver a crise de relacionamento que o nosso pecado provocou contra Deus.

Receba de Jesus o perdão dos seus pecados e a salvação da morte e do inferno. E nessa fé, volte feliz para a casa e para os braços do Pai celeste, ao aconchego da família cristã, onde também há alimento para a alma, descanso e certeza da habitação no lar eterno do céu.

Reverendo Nivaldo Garcia

domingo, 24 de abril de 2011

Ceia Pascal

Realizada na última sexta,a Ceia Pascal relembra a primeira Páscoa dos judeus. Fez parte do calendário da nossa Congregação na Semana Santa, que terminou com o culto do Domingo de Páscoa. Um pano preto sobre a cruz lembra que estamos na Sexta-Feira Santa, dia que o Cordeiro da nova aliança fora morto por nossos pecados


Reverendo Sídnei Ahnert, recentemente instalado como pastor da Congregação, falando aos presentes










Ele não está aqui


Mateus 28.1-10

"Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais! Por que sei que buscais a Jesus que crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou, como havia dito. Vinde ver onde ele jazia". (v. 5)

Os queridos anjos fazem uma bela pregação, pois são bons pregadores. Agora, o resumo de sua pregação é este: Vocês procuram Jesus no túmulo, mas ele, agora, se tornou um homem bem diferente. Vocês crêem no Crucificado, mas nós vamos dizer-lhes onde ele se encontra agora. “Ele ressuscitou dos mortos e não está aqui”. Nesta vida vocês não vão encontrá-lo. Aqui, isto é na morte, não se deve buscar a Cristo. Para ver, apalpar ou ir ao encontro do Cristo são necessários olhos, mãos, pés diferentes. O lugar onde ele estava deitado (diz o anjo) certamente posso mostrar-lhes, mas ele não está mais aqui. Agora, seu nome é: “Ele não está aqui”, como São Paulo também escreve aos Colossenses 3.1-2: “Portanto, se foram ressuscitados juntamente com Cristo, busquem as coisas lá do alto; pensem nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra".

Cristo não está aqui. Logo, o cristão também não deve estar aqui. Por isso, homem algum pode enquadrar Cristo ou o cristão num modelo fixo, rígido. Pois é dito: “Ele não está aqui”, ele deixou para trás cascas, justiça própria, piedade, sabedoria, lei e outras coisas mais, de tudo isso ele se livrou. Você não deve procurá-lo na coisas que estão sobre a terra, pois não passam de cascas, e ele jamais voltará a revestir-se de cascas. Por isso, o cristão também não pode ser enquadrado nisso aí, na medida em que é cristão. Ao contrário, assim como Cristo está acima de todas as coisas, também o cristão está acima de tudo. Cristo, por seu próprio poder , venceu e deixou para trás todas as coisas. E porque cremos nisso, também nós, a exemplo dele, somos chamados “ele não está aqui”. Como São Paulo diz: “Não pensem nas coisas que são aqui da terra; porque vocês morreram, e a sua vida está oculta juntamente com Cristo”. Estas são palavras maravilhosas. A vida de vocês está oculta, não numa caixa, pois neste caso a acharíamos, mas naquela que não está em parte alguma. Nossa vida deve estar acima de toda sabedoria, justiça, piedade humanas.

Enquanto se fechar em si mesmo, você não é salvo. Isso significa, então, que nossa vida está escondida muito além do alcance de nossos sentimentos, coração, olhos e sentidos.

Martinho Lutero

sábado, 23 de abril de 2011

É impossível acorrentar a verdade


A todo instante a sociedade moderna dá provas de sua tendência em obstruir o caminho certo e encobrir a verdade com mentiras. O sábado de hoje é conhecido por uns como Sábado de Aleluia, enquanto para outros é o sábado da malhação de Judas. Judas não é o único culpado pela morte de Cristo. A humanidade inteira, você e eu, somos culpados pelo seu sofrimento e morte.

A Bíblia relata que, ao se constatar a morte de Cristo, amigos de Jesus pediram autorização às autoridades romanas para retirar o seu corpo da cruz e lhe proporcionar um sepultamento digno. Terminado o procedimento funeral aconteceu uma cena ridícula, talvez nunca antes praticada. Assim lemos na Bíblia: “Então Pilatos disse: Levem estes soldados com vocês e guardem o túmulo o melhor que puderem. Eles foram, puseram um selo de segurança na pedra e deixaram os soldados ali, guardando o túmulo” (Mt 27.65-66). A lápide do túmulo foi selada, ou seja, foi acorrentada com cadeado e uma tropa de vigilantes montou guarda junto ao túmulo de Jesus. Todas essas precauções foram tomadas por causa do receio de que alguém viesse roubar o corpo e depois soltasse o grito: Jesus ressuscitou!

De fato, é impossível acorrentar a verdade porque ela existe para triunfar, para vencer e desmascarar a mentira. Numa reunião com os seus discípulos o próprio Jesus afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” (Jo 14.6).

Preste atenção na verdade: Jesus Cristo é o Filho de Deus que veio ao mundo para sofrer, morrer e ressuscitar. Pela fé nessa verdade nós temos garantido o perdão de nossas culpas e a certeza da vida eterna no céu. Tentar acorrentar essa verdade é o mesmo que guardar o túmulo vazio de Jesus. Ele é o Cristo que vive e governa sobre os céus e a terra e nos tem com amor no seu coração.

Reverendo
Romeu Muller

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Julgado pelas Autoridades Constituídas


Mateus 26.57-68

Assim, pois, nosso querido Senhor Jesus Cristo sofreu, não às ocultas, tampouco nas mãos daqueles que não tinham autoridade nenhuma. Sofreu publicamente e nas mãos daqueles que detinham cargos públicos, para que não nos escandalizemos ao vermos que tanto a autoridade espiritual quanto a secular são contra Deus. Dizemos e confessamos isso no credo apostólico: Creio em Jesus Cristo, que padeceu sob Pôncio Pilatos. Assim foi em todos os tempos e ainda é hoje, a saber: os cristãos e verdadeiros mártires são mortos pela autoridade constituída, tanto espiritual quanto secular.

Nenhum profeta foi morto à traição, mas todos foram mortos pelas autoridades legalmente constituídas. Todo o sangue derramado por causa de Cristo é derramado por aqueles que são reis, príncipes, juízes, conselheiros, etc., no âmbito secular, e pelos bispos, pregadores, etc., no âmbito espiritual. Morte profética é aquela infligida pela autoridade constituída.

Agora, que acontecerá quando os papéis se inverterem? Então, deus também vai fazer com eles o que eles gostam e deixará de fazer aquilo que gostariam que ele fizesse. Lançaram-se contra Deus e não quiseram que ele ficasse, embora Deus quisesse que eles ficassem. Agora, por não quererem deixar que Deus ficasse, tiveram de perecer.

Martinho Lutero

Para que se cumpra a Escritura




Mateus 26.51-56

Um anjo teria bastado para proteger a Cristo do poder dos judeus. No entanto, Jesus diz que poderia ter mais de doze legiões de anjos. Isso são mais de 70 mil anjos. Um anjo teria bastado para defender a Cristo do mundo todo.

Mas Cristo diz: “Embainha a tua espada. Como se cumpriria a Escritura?” É como se quisesse dizer: Se eu não sofresse, não se cumpriria a Escritura. No entanto, a Escritura tem de ser cumprida. Por isso tem de ser assim. – Esta é, portanto, a razão por que Cristo sofre: não porque foi forçado a tanto, ou porque Deus não encontrou outro meio de manifestar seu louvor e sua honra, mas para que se confirmasse que Deus é verdadeiro e cumpre sua palavra anunciada pelos profetas. Deus quis fazê-lo segundo sua melhor boa vontade. Teria tido condições e poderia tê-lo feito de forma diferente, mas isso não era sua vontade.

Martinho Lutero

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Getsêmani


Lucas 22.39-44

Meu Deus, por que, afinal, vacila meu Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus? Em que consiste sua agonia? Ele pede que o cálice seja afastado dele. Que cálice é esse? Não é outra coisa senão a terrível morte na cruz. Agora, por que tem de morrer? Ele não tem pecado, é santo e justo! Ele tem de passar por isso por causa dos pecados do mundo que Deus colocou sobre ele. Esses o apertam e angustiam.

E não é assim que, se Deus colocou meus pecados sobre ele, eu estou livre dos meus pecados? Razão por que São João o denomina de Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Por que, então, deveria eu acusar a mim mesmo e a meu Senhor Jesus Cristo? Sou pecador, infelizmente isso é verdade. O pecado me amedronta. Sinto isso muito bem e esse fato a toda hora me inquieta o coração. Temo a Deus e seu severo juízo. Mas, como ia dizendo, de que forma poderia eu acusar a mim mesmo, sim, como poderia eu acusar o meu Senhor Jesus Cristo? Ele treme e vacila no Monte das Oliveiras, está angustiado e com tanto medo que chega a suar gotas de sangue. Tudo isso lhe foi causado pelos meus pecados que ele tomou sobre si e que lhe deram tanto trabalho. Por isso quero deixar que fiquem sobre ele e ter toda certeza de que, a qualquer hora em que tiver que comparecer diante de Deus e enfrentar seu julgamento, Deus não achará pecado algum em mim.

Veja! Também o Monte das Oliveiras deve servir-lhe de consolo, pois você tem certeza de que Cristo tomou sobre si seus pecados e pagou o preço por eles. Se, portanto, seus pecados foram colocados sobre Cristo, pode ficar tranqüilo: eles estão no lugar certo, ali onde devem estar.

Martinho Lutero

A Última Ceia

Mateus 26. 18-30:

18 Respondeu-lhes Jesus: Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos. 19 Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa. 20 Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos. 21 Durante a ceia, disse: Em verdade vos digo: um de vós me há de trair. 22 Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: Sou eu, Senhor? 23 Respondeu ele: Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá. 24 O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido! 25 Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: Mestre, serei eu? Sim, disse Jesus. 26 Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. 27 Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, 28 porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados. 29 Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai. 30 Depois do canto dos Salmos, dirigiram-se eles para o monte das Oliveiras

terça-feira, 19 de abril de 2011

Eis que subimos para Jerusalém


Lucas 18.31-34

Para entender a paixão de Cristo não basta entender seu sofrimento. É preciso compreender também seu coração e vontade de sofrer. Pois quem contempla o sofrimento de Cristo e não encontra nele a vontade e o coração de Jesus, esse certamente irá assustar-se em vez de se alegrar. Quando, porém, se vê na paixão seu coração e vontade, termos nele verdadeira consolação, esperança e amor a Cristo.

Sua disposição para sofrer, Jesus também a revela nesse evangelho quando anuncia antecipadamente a decisão de subir para Jerusalém, para deixar crucificar-se, como para dizer: Vejam meu coração e observem que o faço espontaneamente, sem constrangimento e de boa vontade. Assim, não irão assustar-se nem ficarão apavorados quando as coisas irão acontecer e quando pensarem que o faço contra minha vontade, por imposição, como se estivesse abandonado e como se os judeus o fizessem por seu poder.

Os discípulos, porém, não entenderam tais palavras, e a palavra lhes ficou encoberta. Isso vale dizer: Razão, carne e sangue não podem entender que a Escritura possa afirmar que o Filho do homem tenha que morrer na cruz. Muito menos poderá entender que isso possa ser sua vontade e que o faz de boa vontade. Pois é uma coisa maravilhosa que o Filho do homem seja crucificado, e que o faz de boa vontade, para cumprir as Escrituras, ou seja, a nossa favor. Isso é um mistério e continuará sendo um mistério.

Martinho Lutero

O reino de Herodes e o reino de Jesus


Mateus 2.1-3

“Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes e, com ele, toda Jerusalém”.(v.3)

Portanto, devemos lutar para que Herodes, que é bem sucedido em questões desse mundo, não nos roube a Cristo, o Rei verdadeiro e gracioso. E embora esteja ele deitado na manjedoura qual criança pobre e miserável, é para lá que temos que ir.

Por isso, se quisermos ser salvos e ter uma consciência tranqüila e feliz, devemos pôr de lado o modo de viver do rei Herodes e aceitar um outro rei, Cristo. Isto significa que não devemos imaginar que podemos salvar-nos por meio das obras, e também não depositar nelas a nossa confiança, e, sim, imprimir em nossos corações unicamente a imagem do bondoso Senhor Jesus Cristo, que vem a nós sem pompa alguma. Pois quando os três santos reis desistiram de todas as obras e ajuda humana e, confiando em Deus e apegando-se à profecia de Miquéias 5.2, foram a Belém, imediatamente tornaram a ver a estrela.

Martinho Lutero

sábado, 16 de abril de 2011

Dia feliz


Como você acordou hoje? Animado? Cheio de problemas? Você acordou alegre ou triste? Existe um texto na Bíblia, no livro de Filipenses, capítulo 4, versículo 4 que afirma: “Tenham sempre alegria!” É possível estar alegre o tempo todo? Nem sempre temos motivos para estar alegres. Mas o que o apóstolo Paulo quis nos dizer com “Tenham sempre alegria?” O versículo continua dizendo: “Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor.” O motivo que alegrava a vida de Paulo é a certeza de que Deus estava com ele. A união com Deus é fonte de alegria. Você pode e irá passar por momentos tristes, mas lembre-se das palavras de Paulo: “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação.” (Fp 4.13) Tenha um dia abençoado e feliz, pois Cristo está contigo.

Hora Luterana

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ganhar tempo


Existem muitas pessoas que, por um lado, procuram antecipar o tempo futuro, consultando horóscopos, adivinhos, bruxos e quem jogue os “búzios”, e, de outro lado, vivem recordando o passado que não pode ser mudado nem vivido de novo, e repetindo que antigamente tudo era melhor. Essas pessoas nunca se lembram de viver o presente que Deus lhes está dando. Valorize e desfrute o tempo que você esta vivendo agora. Tenha consciência de que o dia que passou não voltará mais, e que o mais importante é o tempo que você está vivendo agora. A vida é uma sucessão de momentos. Há momentos que já passaram, e que lhe deixaram valiosas lições para você viver melhor o presente. E também há momentos futuros que vão depender muito do que você está fazendo agora. Não se esqueça do passado, e nem deixe de pensar no futuro. Mas, acima de tudo, ocupe a sua vida e aproveite plenamente o momento presente que Deus lhe está dando.

Hora Luterana

Tempo de Quaresma

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A força do meu ser não está em mim

“Quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguição, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte?” Essa pergunta que aparece no texto de Romanos, capítulo 8, versículo 35, é respondida logo em seguida: nem o sofrimento, nem dificuldades, nem a fome, nem a pobreza, nem o perigo, nem a morte, possuem o poder de nos afastar de Cristo. Nada disso pode nos separar de Deus.

Mas, afinal, alguém tem o poder de nos afastar de Deus? E a resposta é: Sim! Nós mesmos. Você e eu temos o poder de nos afastarmos de Jesus Cristo. Quantas vezes deixamos que a indiferença, o egoísmo e a incredulidade dominem a nossa vida! Nos afastamos de Deus e negamos a necessidade do perdão e da companhia de Deus. Somos invadidos por um sentimento de autoconfiança que nos impede de vermos a fraqueza e a fragilidade do nosso ser.

O melhor caminho é confessar o nosso egoísmo, reconhecer a nossa fraqueza e confiarmos na ação poderosa de Deus. Pois quando o amor e o perdão de Jesus Cristo invadem o nosso ser, percebemos que a nossa segurança e a nossa tranquilidade são aumentadas. E assim, mesmo quando estivermos diante de sofrimento, dor, perseguição, pobreza e da própria morte, sentiremos a força que Jesus Cristo nos concede.

Por isso, lembre-se: nada do que está à sua volta poderá separá-lo de Jesus Cristo. E se você se afastou dele, deixe que o amor de Deus lhe convença da sua fraqueza e confie na força e no perdão que Cristo lhe oferece.


Pastor Carlos Cracke

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Deus contra a parede


“Como pode Deus permitir isso?” Uma pergunta que faz sentido quando se crê que tudo está sob o comando divino. Mas extremamente difícil de entender se o amor de Deus também é objeto de fé. Tragédias como esta em Realengo, junto com os dramas globais e diários destacados nos jornais, além dos próprios sofrimentos, provocam divórcio entre o amor e o poder do alto. Processo que se transforma em conflito espiritual na vida de qualquer criatura com alma e corpo. E que, se não for devidamente tratado, fabrica uma mente doentia – que num desatino, invoca Deus para puxar o gatilho e matar.

Se a desculpa é o bullying, vale lembrar que ninguém escapa de humilhações na escola da vida. Sistematicamente somos agredidos, intimidados, perseguidos, por problemas, doenças, luto, dor, tragédias, sofrimento. O desafio é não revidar, nem contra Deus, nem contra o próximo.

No entanto, não consigo imaginar um pai, uma mãe que perde a filha com um tiro na cabeça, conformar-se. Nem as melhores amigas de Jesus aceitaram: “Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido” (João 11.21). Nem Jesus, na extrema agonia da cruz, ficou calado: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”. Calar-se é não questionar. E quando não há perguntas, não há respostas. A indignação é a primeira atitude na luta da fé.

E assim, neste “Como pode Deus permitir isso?” surgem algumas certezas, a partir das Sagradas Escrituras. Que nosso entendimento do divino é limitado: “Quem pode conhecer a mente do Senhor? Quem é capaz de lhe dar conselhos?” (Romanos 11.34). Que desabafar é melhor do que reprimir o sofrimento. Exemplos bíblicos não faltam – Jeremias e Jó, por exemplo. Outro resultado é a mundana idéia de justiça. Paulo já disse que a cruz é loucura para os que estão se perdendo (1 Coríntios 1.18). Mas, o maior resultado neste “Deus contra a parede” é que “os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. E essa esperança não nos deixa decepcionados” (Romanos 5.3-5). Então, contra a parede, Deus nos abre uma porta, Jesus.


Reverendo Marcos Schmidt

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Que segurança…


"Guarda-me, ó Deus, pois em ti eu tenho segurança!” (Salmo 16.1)

As primeiras palavras do Salmo 16 me trazem à memória a imagem de uma criança nos braços da mãe ou do pai. Ela repousa em segurança, mesmo no meio das maiores tempestades à sua volta, porque confia naquele que a está protegendo. Sabe que seu pai ou sua mãe não lhe deixará acontecer mal algum.

Como um pai, nosso Deus nos leva em segurança em nossos caminhos. Se confiamos em outras coisas ou pessoas, que não em Deus, estes podem nos deixar nos momentos em que mais precisamos. Com Deus isto não acontece. Ele está sempre do lado daqueles que lhe obedecem. E jamais os abandonará. Muito ao contrário: já fez tudo para ter consigo a todos os seres humanos. Enviou Jesus que veio no primeiro Natal. Cresceu. Viveu. Ensinou. Sofreu. Morreu por todos os seres humanos. Ressuscitou. Subiu aos céus. E voltará de lá para levar os salvos com ele para a vida eterna.

Deus fez tudo para nossa segurança. Para sabermos que ele se importa sim! Importa-se se você está abandonado ou abatido. Importa-se se você tem o que comer ou não. Importa-se se você tem saúde ou não. Importa-se se você anda de um lado para outro, procurando ajuda e não encontra. E é exatamente isto que o Pai oferece: ajuda em todos os momentos e situações de aflição. Receba Jesus em sua vida... Ele vem novamente neste Natal e vem para mudar sua vida pra melhor. Deus prometeu e cumprirá todas as suas promessas, porque ele não mente. Ele ama e protege os seus filhos em todos os momentos. Amém.

Reverendo Jarbas Hoffimann

sábado, 9 de abril de 2011

Línguas e ouvidos


“Jesus, tirando-o da multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva”. (v. 33)

Aqui, Cristo se dedica especialmente a estes dois órgãos: ouvidos e língua. Pois, como se sabe, o reino de Cristo se fundamenta na palavra que não pode ser recebida nem compreendida a não ser por meio destes dois membros, os ouvidos e a língua. Esse reino exerce seu domínio no coração dos homens tão-somente por meio da palavra e da fé. Os ouvidos apreendem a palavra, e o coração crê nela; agora, a língua anuncia ou confessa a palavra que é crida no coração. Portanto, se as línguas emudecem e os ouvidos se fecham, não resta nenhuma diferença visível entre o reino de Cristo e o mundo.

Pois, no tocante à vida corporal ou exterior, a conduta de um cristão em nada difere daquela do não-cristão: ele constrói, planta, lavra o solo como os demais, e não realiza nenhuma obra ou feito especial em termos de comida, bebida, trabalho, sono ou qualquer outra coisa. Apenas esses dois órgãos estabelecem uma diferença entre cristãos e não cristãos: o cristão fala e ouve de forma diferente e sua língua exalta a graça de Deus e prega o Senhor Jesus Cristo, declarando que somente ele é o Salvador. O mundo não faz nada disso. Ao contrário, fala da avareza e de outros vícios, prega e engrandece sua própria pompa.

Martinho Lutero

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Chamados para sermos livres


Todo o ser humano quer ser livre. A liberdade é tida como um bem. Quando jovens percebem que perdem sua liberdade, eles se revoltam. Isso acontece em escolas, em países, em qualquer situação. Nos presídios, onde as pessoas perderam a liberdade por se envolverem em situações contrárias à lei, percebe-se como a falta de liberdade afeta o ser humano. O bem mais desejado nessa situação é a liberdade.

No entanto, é difícil viver com liberdade. Muitos usam a liberdade como desculpa para fazer coisas prejudicais ao seu semelhante. Numa empresa, foi dado acesso à internet para todos os funcionários. Isso fez com que uma boa parte dos funcionários gastasse longas horas de seu trabalho navegando na internet, sem cuidar do seu serviço. O mau uso da liberdade fez com que acontecesse a decisão de proibir o acesso à internet.

Na carta do apóstolo Paulo aos Gálatas, capítulo 5, versículo 13, é descrita uma situação semelhante. Ali diz que Deus chamou todas as pessoas para serem livres. O que Deus quer para o ser humano é a liberdade. Foi para que o ser humano pudesse ser livre que Jesus morreu e ressuscitou. Jesus venceu o pecado e a morte. Ele trouxe o perdão e a vida eterna. Todos que confiam em Jesus agora são livres.

No entanto, em seguida vem uma advertência. “Não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês.” Muitas vezes, quando nos sentimos livres, nos sentimos livres para fazermos coisas erradas. Como podemos evitar isso? O texto bíblico responde: “Que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros”. Devemos usar a liberdade para servir ao nosso próximo em amor. A liberdade, dessa forma, será usada para o bem. Que Deus nos permita vivermos assim.

Pastor Erní Walter Seibert

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Coragem para morrer


“Eu não tenho medo da morte, tenho medo da desonra”, disse José Alencar. A morte desse homem mexeu com muita gente que não tem honra para viver e nem coragem para morrer. Ele sabia viver e por isso, soube morrer. E fez o Brasil todo praticar as palavras bíblicas: “É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir a uma casa onde há festa, pois onde há luto lembramos que um dia também vamos morrer” (Eclesiastes 7. 2). No dia do falecimento de Alencar, fui ao velório de um homem jovem, com uma história muito parecida na doença. Martim Heimann, diretor de um colégio em São Leopoldo, deixou esposa, três filhos, e uma marca – também não tinha medo da implacável inimiga. Nas difíceis palavras de despedida, o pai dele, professor de teologia, disse algo que é tudo o que uma pessoa precisa fazer depois da morte: “Tenho certeza que a primeira pessoa que o meu filho abraçou no céu foi o Senhor Jesus”. Sem dúvida, quem não pode abraçar Jesus, tem pavor da morte.

Li que a investigação dos destroços do Airbus localizados no fundo do mar poderá desvendar as causas do acidente em 2009 e ajudar na segurança do transporte aéreo. É preciso resgatar os restos do avião, a fim de que a morte das 228 pessoas não seja em vão. Na história da humanidade, acontece algo parecido. É necessário que se mergulhe até o fundo do poço, se localize os pedaços da pior tragédia, e numa investigação pessoal, se descubra os motivos deste primeiro acidente, a fim de que haja plena tranquilidade na viagem para o céu. Sem esta descoberta, o ser humano vive e morre inseguro.

Felizmente isto foi elucidado e está nas páginas da Bíblia. “O que dá à morte poder de ferir é o pecado”, conclui, mas Deus “nos dá a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15.56,57). Através das páginas deste livro, o Alencar e o Martim amaram a Sabedoria, e ela os abraçou e os tornou importantes e honrados (Provérbios 4.8). A Sabedoria é aquele que disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá” (João 11.25).

Marcos Schmidt
Teólogo e Pastor Luterano
Novo Hamburgo, RS

terça-feira, 5 de abril de 2011

O que está acontecendo comigo?


A vida é cheia de surpresas. Algumas boas e outras não. Dor, perda e sofrimento fazem parte da vida, e a princípio não percebemos nada de proveitoso nisso. Quando sentimos a dor, a perda e o sofrimento, toda a nossa vida é afetada. O medo surge nesses momentos. Onde se agarrar? Você se sente perdido? Existe uma solução? Existe sim! A resposta para vencer o medo é agarrar-se em Jesus. A Bíblia afirma: “As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair delas” (1Co 10.13). Confie nesta promessa de Deus, pois ele é fiel e quer salvar você. Senhor livra-me das tentações, só em ti tenho forças para superá-las. Amém.

Fonte: Hora Luterana

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O vencedor



“Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
(1 Coríntios 15.55-57) E Mateus 28.1-10


Essa é uma mensagem singular e tão incrível que a razão não o pode captar. Ela há que ser crida – essa mensagem de que Cristo vive e está morto assim mesmo, mas morto de tal modo que a morte tem que morrer nele e perder todo o seu poder. Pois estamos diante de um homem – louvado seja Deus! – que é atacado pela morte igual a todos os homens, matando-o; mas enquanto o mata, a própria morte tem que morrer e ser devorada, e o Cristo morto viverá eternamente.

Da mesma forma como o Senhor Jesus venceu a morte, venceu também o pecado. Pois quanto a sua própria pessoa, Cristo é justo; visto que, porém, que assume o pecado de estranhos, torna-se também ele pecador. É por essa razão que o pecado o ataca. Ele, o Senhor Jesus, deixa apanhar-se de boa vontade para ser levado à cruz, para morrer, do mesmo modo como se ele próprio tivesse merecido a morte e cometido pecado. No entanto, a santidade, escondida debaixo de pecados de outros, é tão grande que o pecado não a pode vencer. O pecado faz uma investida. No entanto, acerta na pessoa errada, a saber, a morte, que se acaba e morre no corpo dele...

É essa maravilhosa vitória que hoje comemoramos. Agora, tudo depende de crermos nisso de coração.

Martinho Lutero
Doutor em Teologia

domingo, 3 de abril de 2011

O que é igreja?

Plena confiança!


O que leva você a confiar em alguém? Confiamos em quem conhecemos, sabemos de seus atos ou do seu caráter. Infelizmente, muitas pessoas já se desiludiram e perderam a confiança por terem sido enganadas. Mas, saiba que com Deus é diferente. Nele você pode ter plena confiança. Ele nunca irá desapontar você. A não ser que você espere dele coisas que ele nunca prometeu. Deus é digno de confiança. As promessas dele são todas cumpridas.

Está cada vez mais raro encontrar pessoas dignas de confiança ou instituições em que se possa confiar. E sempre será assim. Todos os seres humanos foram corrompidos pelo pecado. Apenas um nasceu sem pecado: Jesus Cristo. Por isso, confiar em Jesus é totalmente diferente de confiar em outras pessoas. Confiar em Cristo é ter a sua vida transformada. É ter a certeza do perdão e da vida eterna. É acreditar e viver na certeza de que, por meio do sacrifício dele na cruz, os nossos pecados foram perdoados e que, por causa dele, as portas dos céus se abrirão para nós.

A confiança em Cristo é a chave que nos dá o privilégio de sermos herdeiros das promessas de Deus. Isso não é maravilhoso? Sem dúvida! Você sabe que pode confiar em Jesus pelo grande amor que ele demonstrou por todos nós ao dar a vida dele na cruz. Além disso, nele nós podemos ter a certeza de sermos salvos.
Olhe para o passado, nele você verá Deus agindo para perdoar os seus pecados. É só lembrar a Páscoa e o Natal. E, ao olhar para o presente, você vai perceber a presença amorosa de Deus em sua vida, assim como você pode ter a certeza de que Cristo está preparando um lugar especial para você no futuro. Por tudo isso, confie plenamente em Cristo. Vale a pena!


Pastor Waldemar Garcia Júnior
Fonte: Hora Luterana