terça-feira, 10 de maio de 2011

A beleza dos pensamentos e ações de Deus


Em 1869, um pastor perdeu, em duas semanas, seus quatro filhos. Morreram de difteria. Ele e sua esposa ficaram por muito tempo perguntando o que Deus queria lhes dizer com essa tragédia. Chegaram à conclusão de que queria ensinar-lhes a serem misericordiosos com seus semelhantes, e o resultado foi a fundação de uma instituição em benefício de crianças e de adultos que existe até os nossos dias.

Quantas vezes, ainda hoje, ouvimos pessoas atingidas por uma tragédia fazendo perguntas como essas: “Se Deus é todo-poderoso, por que permitiu que isso me acontecesse? Se ele é amor, por que está castigando tanto a mim, que não mereço?”Perguntas semelhantes o povo de Judá se fazia quando foi exilado à Babilônia, onde foi obrigado a permanecer durante 70 anos. Deus lhes respondeu nas palavras do texto de Isaías, capítulo 55, versículo 8: “Os meus pensamentos não são como os seus pensamentos e eu não ajo como vocês”. Os judeus apenas compreenderam essas palavras plenamente quando puderam voltar à sua terra, o que lhes parecia como se estivessem sonhando (Salmo 126).

Precisamos nos lembrar sempre dessas palavras quando estivermos sofrendo, e nos apoiar também nestas palavras do apóstolo Paulo: “Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28).

Os pensamentos e ações sublimes de Deus se manifestam também no plano de sua salvação. Ele fez com que o seu Filho Jesus nascesse como homem numa singela manjedoura e salvasse a humanidade através de sua morte na cruz. Nas palavras de um teólogo, salvou os homens não através de seu imenso poder, mas por meio de sua fraqueza. Pode haver uma maneira mais sublime e bela, de salvar a humanidade de seus pecados?

Reverendo Paulo Frederico

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