sábado, 19 de março de 2011

A Igreja é de Deus



As igrejas sofrem muitas críticas. E muitas são justificadas. Aqueles que professam a fé cristã não conseguem ser semelhantes a Deus. A perfeição de Cristo, o seu imenso amor, mesmo que admirado pelos cristãos, não será alcançado por ninguém. Por isso diz o apóstolo Paulo: “nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós” (2Co 4.7).

Essa declaração tem dois aspectos importantes. Um diz respeito aos cristãos: Ninguém é ou poderá ser semelhante a Deus. Ao contrário, somos frágeis potes de barro. Recipientes em que Deus graciosamente derrama a sua graça.

O outro aspecto a ser considerado é que Deus não pode ser criticado quando os cristãos tropeçam e caem. Tanto cristãos como não-cristãos são alvo do amor de Deus. Ele não tem preferências. O sacrifício e a morte de seu Filho Jesus Cristo na cruz foi a favor de toda a humanidade. Ninguém ficou fora dos seus planos. O importante não é reparar no que as pessoas dizem ser, mas avaliar o que Deus se dispõe a ser na vida de todos. Deus ama a todo o pecador. Ele quer perdoar e salvar a todos. Todo aquele que não rejeitar sua oferta de salvação e nele confiar, terá vida eterna.

A oferta de Deus é um grande tesouro que não está aí para ser guardado, mas para ser distribuído a todos. Por meio desse tesouro somos tornados membros da Igreja de Deus. Quando estamos nessa Igreja passamos por pressões de toda ordem, mas Deus não nos abandona, ele continua agindo em nós. Ele vai nos renovando e fortalecendo a cada dia com o seu Santo Espírito para possibilitar nosso ingresso na vida que dura para sempre.

Reverendo Paulo Edmundo Jung
Fonte: Cristo Para Todas as Nações

Nenhum comentário: