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Leia: Eclesiastes 7.15-22
“Tudo isso eu vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça”. (v. 15)
Não basta dizer-se pecador da boca para fora. Nada é mais fácil do que isso, especialmente quando a consciência está em paz e as tentações não incomodam. Por isso, no momento em que você se confessa pecador, precisa também reconhecer-se como tal em seu íntimo e viver de forma que condiga com essa confissão. Por isso, é realmente difícil encontrar alguém que acredita que é pecador. Pois como pode confessar-se pecador aquele que não suporta uma palavra dirigida conta seus planos e modos de vida, mas logo se esquenta e jura que é sincero e faz o bem, e que resistir-lhe é injusto e rejeitá-lo, incorreto? Tão logo, porém, tiver que tolerar isso ou aquilo, fica fora de si e incomoda todo mundo com a sua queixa de que somente ele tem que suportar a injustiça de todo lado. Aqui temos, então, um hipócrita, pois confessou-se pecador, mão não está disposto a fazer ou assumir o que cabe a um pecador, senão apenas aquilo que toca a justo e santo.
Como pode o homem tornar-se pecador no sentido espiritual? Não de forma natural, pois assim jamais poderá tornar-se pecador, visto que já o é. Todo o peso dessa mudança reside nos recônditos ocultos da mente, ou seja, no conceito e opinião que temos de nós mesmos. Operar essa mudança na mentalidade, eis a intenção de cada palavra da Escritura e em todo o agir de Deus.
Martinho Lutero(1453-1546)
Doutor em Teologia
Fonte: Comissão Interluterana de Literatura
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