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E se amanhã é o Dia do Trabalho, é oportuna a observação do apóstolo Paulo sobre a atitude de certas pessoas de sua época que aproveitaram os ensinamentos bíblicos sobre o fim do mundo para justificar o ócio: “Se afastem de todos os irmãos que vivem sem trabalhar (...) Quem não quer trabalhar que não coma (...) Há entre vocês algumas pessoas que vivem como os preguiçosos: não fazem nada e se metem na vida dos outros” (2 Tessalonicenses 3.6,10,11). Este tipo de febre apocalíptica gera confusão e transtornos à sociedade civil, além de ser um desvio da boa fé e conduta cristã.
Por isto, antes das máscaras contra a gripe, é necessário usar filtros para o espírito de porco que obriga seguir o estouro da manada. À exemplo desta doença mexicana quando as notícias dizem que medo e desinformação estão provocando uma corrida louca às farmácias. Em São Paulo, uma única cliente levou para casa todo o estoque de máscaras da loja. Outro cliente levou R$ 500 só em remédio de gripe. Além de exageradas, são atitudes egoístas. Fico pensando o pior nesta sociedade sem equilíbrio e solidariedade, de “cada um por si e Deus por todos”, caso sofrermos de fato uma pandemia gripal: vamos ter que nos afastar uns dos outros mais do que já estamos afastados. Portanto, vale a recomendação paulina: “Não se perturbem facilmente nem fiquem assustados” (2 Ts 2.2). Isto porque, se o vírus influenza da gripe se alastra de pessoa para pessoa, a influência do medo e da desinformação segue pelo mesmo caminho.
Pois quando nem os supremos juízes se entendem ou entendem alguma coisa, é bom manter a calma e a sobriedade, e praticar a oração: “Que o próprio Jesus Cristo, o nosso Senhor, e Deus, o nosso Pai, que nos ama e que na sua bondade nos dá uma coragem que não acaba e uma esperança firme, encham o coração de vocês de ânimo e os tornem fortes para fazerem e dizerem tudo o que é bom!” (2 Ts 2.16.17).
Marcos Schmidt
Pastor luterano
marsch@terra.com.br
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