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Desobediência e violência sempre existiram. Faz parte da natureza humana de adultos e crianças. Mas, se viraram epidemia no meio escolar, logicamente elas têm ninho. O problema enfrentado na sala de aula vem do “quarto” – do quarto-mandamento: “Respeite o seu pai e a sua mãe, como eu, o seu Deus, estou ordenando, para que você viva muito tempo, e tudo corra bem para você” (Deuteronômio 5.16). Deveríamos redirecionar o mandamento: “Pais, façam seus filhos respeitarem vocês para que vocês vivam mais tempo e tudo corra bem com vocês”. Pode parecer drástico, mas tem muito pai e mãe com medo do filho. Um terror agora no coração dos educadores profissionais.
Isto não é conversa de pastor. É tema de estado, coisa de ordem pública. O mandamento da obediência aos pais é base para a ordem civil. Derruba-se esta regra e por tabela caem as seguintes do Decálogo - igual às peças de dominó: o quinto (não matar), o sexto (não cometer adultério), o sétimo (não roubar), o oitavo (não difamar) e o nono e décimo (não cobiçar). Tudo começa (ou termina) neste princípio de ordem familiar. E pela importância vital deste mandamento bíblico, é o único que contem uma promessa: “para que você viva muito tempo e tudo corra bem para você”. Quem não obedece aos pais em casa, não obedecerá o professor na escola, a polícia, o patrão, o superior. E assim esta criança mal-criada está no caminho da desgraça, e se existir um bando delas, a desgraça está feita na sociedade.
“Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos” (Efésios 6.4). Isto tem dois mil anos, mas é novo, atual. Tratar com irritação é fazer o que estamos fazendo. É deixá-los sem disciplina, sem direção, sem firmeza. “Eduque a criança no caminho que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele” (Provérbios 22.6), também diz a Bíblia. A educação moderna mudou isto: “Eduque a criança neste, naquele, ou em qualquer caminho, tanto faz, ela deve escolher o que é melhor para ela”. Já ouvi gente cristã me dizer: Não batizo meu filho porque é ele que deve escolher a religião.
Estamos colhendo o que plantamos, mas ainda existe salvação. Creio que a plena solução e o exemplo sempre estarão naquele de quem foi escrito: “Embora fosse o Filho de Deus, ele aprendeu, por meio dos seus sofrimentos, a ser obediente” (Hebreus 5.8).
Marcos Schmidt
Pastor luterano
marsch@terra.com.br
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